terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estudos do parque (parte 3: maquete física final)

A maior dificuldade encontrada nessa maquete foi a questão da estruturação. No SketchUp, as formas do parque são todas interligadas por fios e linhas, que compõem o espaço em diferentes níveis. Na maquete física não era possível estruturar as duas partes apenas por linhas mais finas, colocando uma em um patamar acima da outra. Por isso, fiz um estudo estrutural de como isso poderia ocorrer, sem que o parque perdesse as suas características essenciais. Cheguei ao resultado final de utilizar palitos de churrasco para sustentar as bases em diferentes alturas e, em contraposição a isso, utilizar arames metálicos para fazer uma força de tração, puxando as duas bases, uma em direção a outra.













Fico satisfeita com o resultado que obtive em minha maquete. Após vários estudos e tentativas, consegui encontrar uma forma de sustentar as formas sem que o "parque" perdesse sua característica visual. Para isso, foi preciso todos os estudos preliminares: croquis e maquete de papel.
Esse último resultado vitorioso representa para mim não um só exercício bem executado, mas também uma vitória como um todo. Vendo essa retrospectiva, desde os primeiros exercícios propostos até o último, vejo a diferença de resultados obtidos e uma notável evolução. Talvez pela dificuldade e pela estranheza de início, acabamos nos conformando com resultados medianos. Porém, percebo que isso me serviu de incentivo para procurar melhorar e desenvolver melhor minhas habilidades com a informática. Ainda há um longo caminho a ser desenvolvido pela frente e muita coisa para se aprender. Porém, é muito bom perceber que houve sim uma relativa evolução na execução dos exercícios e que, portanto, isso constitui em um aprendizado e vitória.

Estudos do parque (parte 2: maquete)

Foram feitos vários desenhos e croquis de estudo do parque, como meio de entender como ele funciona, como suas formas se comportam no espaço. Estudos explicativos, que nos guiariam nesse segundo momento em que, através de desenhos esquemáticos, passaríamos do 3D virtual para o 3D físico. A primeira maquete a ser feita foi uma primeira de estudos em papel, sendo um esboço do que, mais tarde, se tornaria a maquete física verdadeira. Esse primeiro estudo foi importante para ver quais eram os pontos de estruturação, como uma parte apoiava a outra, a proporção e o que funciona apenas na maquete virtual. Nesse meu estudo eu procurei fazer a base de papel paraná, por sua maior rigidez e força para sustentar o objeto sobre ela; esse objeto eu fiz de papel sulfite, a partir de alguns cortes ou dobras, estudando em que pontos ele pode ser contínuo e em quais deve haver um recorte e posterior colagem das partes.




Depois desse primeiro estudo em papel, fomos liberados para buscar novos materiais para fazer a maquete final. Preferi permanecer com o papel e fazer a minha toda em papel paraná, pois sua rigidez e facilidade de manusear atenderíam bem ao que eu buscava em minha maquete. Então, a partir de recortes e dobras, procurei reproduzir com a maior fidelidade possível as duas bases escolhidas para serem retratadas e suas respectivas formas.









Estudos do parque

Após o exercício do parque, os diversos resultados e desenvolvimentos obtidos deles, e os comentários sobre o desempenho total, tivemos um estudo mais aprofundado. Foi pedido para que cada um escolhesse um parque desenvolvido por outro aluno para estudá-lo melhor, fazer croquis, perspectivas, entender qual é a sua proposta e o que ocorre nele para, no final do semestre, desenvolver uma maquete física de estruturação.
Escolhi o parque da Izabela, pois gostei da forma que ela trabalha as suas formas e cores, além de ser um parque muito interessante no seu desenvolvimento. Acredito que esse exercício nos ajudou a olhar com outros olhos para o SketchUp, não só de com a mentalidade de criador, mas agora de espectador. Nosso foco agora não era mais criar formas que dialogassem entre si, tivessem um aspecto interessante e correspondessem ao que era proposto; o novo foco era entender como essas formas funcinam, como elas se compõe verdadeiramente no espaço uma em relação a outra. É um olhar muito importante, pois acredito que para mim nesse instante o SketchUp deixou de ser algo "inventivo", como se só funcionasse no mundo virtual, e comecei a ver a lógica que ele possui, como suas formas se comportam. É uma nova forma crítica de enxergar a modelagem virtual.
Primeiros coquis do parque:









Parte (fotos parte 2)










Parque

O último exercício do primeiro semestre foi a proposição de um parque, dando continuidade à sequência de desenvolvimento das formas já em andamento. A idéia era formar um parque a partir das formas resultantes do último exercício (híbrido), compondo-os em um terreno trabalhado e com uma sequência lógica no percurso entre elas. A novidade era o aparecimento de um "elemento de mutação"; este elemento deveria ser algo presente no parque e que sofresse uma pequena mutação sempre que se aproximasse das formas do parque, como se fosse contaminado por suas principais características, porém ser perder a sua essência.
Esse exercício, devido a sua complexidade, teve um prazo maior de entrega. Entretanto, a minha maior dificuldade foi colocar as formas no meu parque, posto que eu não consegui finalizar o exercício anterior, do hibridismo. Então, tive que refazer o exercício anterior para poder seguir em frente no desenvolvimento da disciplina. Acredito que foi nesse momento em que eu comecei a me dedicar realmente à matéria, percebendo que se havia alguma deficiência, eu deveria trabalhar com maior persistência para poder vencê-la. Vejo que o meu parque foi um resultado desse meu esforço maior, de uma maior vontade de aprender e ter êxito. Gosto do trabalho final em que cheguei, pois vejo nele um grande passo a frente em relação aos meus trabalhos anteriores.
Eu desenvolvi um parque em espiral, o qual se organiza sobre ilhas circulares que dialogam com a forma predominantemente arredonda das formas do parque. As ilhas vão se elevando em forma de espiral, mostrando a graduação de hibridização das formas. O elemento de mutação escolhido é o próprio terreno, que tem seu relevo modificado de acordo com a forma que está sobre ele, adquirindo uma topografia mais acidentada, pontiaguda, arredonda, transparente ou opaca, além do uso das cores para remeter a "contaminação forma/relevo". Para uma explicação mais detalhada do parque e para ver fotos do parque, procurar a postagem "parque espiral" do dia 24 de agosto de 2010.

Híbrido

O próximo exercício proposto na disciplina foi uma continuação do que havia sido proposto no último. Agora cada aluno deveria eleger a forma de um colega de turma e fazer modificações tanto no próprio objeto como no escolhido, de tal forma que eles fossem adquirindo características semelhantes até chegar no mais híbrido, ou seja, uma mistura dos dois.
A minha escolha foi o objeto da aline, que tinha uma forma semelhante a minha, sendo também arredondada. Porém o dela consistia em uma composição de três cones. Acredito que esse exercício foi o que eu mais encontrei dificuldades e tive o meu pior desempenho, posto que não conseguia progredir de acordo com a proposição. O resultado não foi o esperado, além de mais para frente, tornar-se um obstáculo para o exercício que estava por vir, pois assim como os anteriores, ele seguiria uma linha de continuação.








Escalas (vídeo)

Segue a baixo o vídeo do exercício de escalas no SchetchUp.